O comportamento do outro não precisa te deixar mal
Aquela pessoa consegue te irritar. Seu comportamento tem o poder de te tirar do sério, mexer com o teu “brio”. A pergunta é: essa atitude do outro afeta tua vida? Te prejudica de forma real? Se a resposta for “não”, talvez tu estejas alimentando no outro a capacidade de controle do teu estado.
“O mapa não é o território”. Essa frase do filósofo polonês Alfred Korzybski traz a ideia de que a realidade é filtrada pelas nossas experiências e vieses. Desde a infância, os pais, a escola, os colegas, o trabalho, tudo forma o teu mapa de realidade, que é único. O que te incomoda no outro é dele, não teu.
É provável que tenhas uma tendência a se afetar com determinados gatilhos, mas isso é um problema teu, baseado no teu mapa. “Mas, Felix, como vou saber o que tem no meu mapa?”. Investindo em autoconhecimento. Entendendo teus traços de personalidade, o que os ativa e como fugir da tendência à reação que te atrapalha. Aprendendo de onde vem essas reações e criando estratégias para utilizar a tua mente a teu favor, não o contrário.
Esse é o melhor caminho. Por ora, para diminuir a irritação com o comportamento do outro, converse se for alguém próximo, explique a situação e abra a possibilidade dela também externar sobre os teus comportamentos. Também deves “incomodar” de algum modo. Resolva como adulto, no diálogo.
É um desconhecido? Ignore. A realidade dele é desconhecida por ti, nem fazes ideia dos seus motivos para agir de tal forma. Entenda, não concorde. Percebe a diferença?
A partir de agora, quando um comportamento externo incomodar, pense: “é a realidade dele que desconheço”. E está tudo bem, afinal, não é certo (nem justo) colocar teu controle emocional na mão do outro. Faz sentido? Pequenas doses de persuasão interna, a habilidade de convencer a tua própria mente a fazer o que é preciso.
Um forte abraço.
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